VELÓRIO DA GATA

Por alturas de Maio, a Gata padece de uma terrível doença. Pressentindo o fim da Bichana, a Ordem Profética faz os preparativos para a derradeira partida. Iniciam-se então as celebrações que culminarão no Enterro da Gata.

VIA CRUCIS
(ou Via Sacra)


A Gata está condenada à morte mas, antes da sua partida, fará uma penosa caminhada em Gualtar, com paragem em diversas estações (bares) para sofrer os castigos (bebidas) definidos em cada ano. Em cada calvário, os estudantes ouvirão os horrores sofridos pela Gata e sofrerão os mesmos flagelos, bebendo em honra da sua Salvadora. Esta sacrificar-se-á pelos pecados de um ano lectivo - demorará bastante mais do que três dias a ressuscitar. Estando a Gata crucificada, é hora de ir para o B.A. Braga. A Via Crucis é organizada numa 2ª feira à noite pouco antes da Gata perecer.

A morte da Gata chega finalmente...


... E o seu corpo é colocado dentro do caixão.

CÂMARA ARDENTE


O caixão da Gata é posto em exposição (tradicionalmente no CP2, no campus de Gualtar, Braga) para que os alunos possam prestar a sua homenagem e escrever os seus sentimentos no livro de condolências. Velas e flores decoram o caixão, imperturbável pelo choro dos estudantes que o rodeiam constantemente. A câmara ardente dura entre dois ou três dias, na semana que antecede o Velório.

O VELÓRIO


Todos os anos, há uma sexta-feira de Maio em que os estudantes e a população em geral se reuném no centro histórico de Braga para uma celebração nocturna. A Ordem Profética chega de parte incerta e, carregando o caixão da Gata, inicia então o cortejo fúnebre. O corpo da Gata é velado desde a Estação de Comboios até ao Largo do Paço onde, em frente à reitoria, os Profetas fazem uma missa que a ninguém deixa indiferente. Posteriormente, cânticos de fadistas ecoam por todo o largo...

E, assim, começa o Enterro da Gata!

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